Óleo essencial de Erva doce: brilho aos cabelos com reposição hormonal

Você sabia que as características do nosso cabelo têm muito a ver com nossos hormônios? Eles podem controlar, por exemplo, a oleosidade ou ressecamento dos fios, as pontas duplas, o quanto cai, a intensidade do brilho.

Nós, mulheres, vamos adquirindo experiência, idade, e é natural que os níveis de estrogênio diminuam. O estrogênio é formado por um grupo de hormônios que controlam várias características femininas, e com a alteração de níveis dos hormônios essas características também se alteram. E isso começa bem antes da menopausa, lá pelos trinta anos.

No início os sinais são discretos, e como normalmente nessa época da vida estamos correndo muito com trabalho e vida pessoal a mil, acabamos nem percebendo esses sinais. A pele começa a ficar mais seca, aparecem algumas rugas. E quando nos damos conta vemos que os nossos cabelos também já não são os mesmos, ficam mais ressecados, quebradiços, com menos vida.

Confira o que acontece com nossos cabelos de acordo com a faixa etária:

As mulheres, a idade e os cabelos

Em crianças normalmente o cabelo é mais fino. Com a puberdade e a interferência dos hormônios o cabelo tende a ficar mais denso.

Aos 20 anos o cabelo é perfeito, com cutículas íntegras e bem queratinizado. Problemas como queda de cabelo ocorrem somente em casos específicos como anemia, hipotiroidismo e estresse agudo.

Aos 30 anos já há um discreto afinamento dos fios, a cutícula começa a apresentar rachaduras e isso deixa as pontas mais secas.

Dos 40 aos 50 anos as taxas de estrogênio baixam muito, e isso gera mais afinamento e queda do cabelo. Muitas mulheres pintam o cabelo em função dos fios brancos, o que aumenta o estado geral de ressecamento.

Após os 60 anos as fragilidades individuais tendem a se acentuar. O cabelo fica muito fino, frágil e seco. Algumas mulheres apresentam a calvície senil. O estrogênio se mantém baixo e dificulta o crescimento e reposição capilar.

É o fim? Nãããao!!

Existe uma forma de retardar esses sinais, mantendo altos os níveis de estrogênio no corpo. Isso é possível com o uso do óleo essencial de Erva Doce (Foeniculum vulgare dulce).

Esse OE tem cerca de 75% da sua composição formada por Anetol, que é um composto que estimula a produção de estrogênio. E quando mantemos alta a atividade estrogênica aquelas nossas características voltam a ser como antes. Inclusive os cabelos.

Dica da Daiana

Para aproveitar os benefícios do OE de Erva Doce nos cabelos, prepare esse shampoo:

05 gotas de óleo essencial de erva doce * – Promove brilho

02 gotas de óleo essencial de alecrim – Estimula o crescimento capilar
07 gotas de óleo essencial de gerânio – Promove maciez e hidratação

*ATENÇÃO: usar mais gotas do que o indicado pode causar irritação e coceira no couro cabeludo devido ao componente anetol.

É possível aproveitar esses benefícios na pele também, com esse creme para o corpo:

100g de creme neutro Harmonie

05 gotas de óleo essencial de erva doce – Brilho e viço para a pele

10 gotas de óleo essencial de ylang ylang – Hidratação e maciez

05 gotas de óleo essencial de patchouli – Regeneração profunda

Use o creme  em todo o corpo, uma vez ao dia.

A Erva Doce, por ser um repositor hormonal feminino, atua em vários outros “setores” da vida da mulher. Mas isso é assunto para outra postagem.

Veja mais sobre a Erva Doce e viço da pele e cabelos nesse vídeo da Daiana no novo canal da Harmonie no YouTube.

Você encontra o OE de Erva Doce, as bases de shampoo e de creme, os outros óleos essenciais citados no texto e mais um monte de coisas aqui na loja on-line da Harmonie.

Para saber mais:

Dra. Denise Steiner – dermatologista

TABANCA, N. et al. Estrogenic Activity of Isolated Compounds and Essential Oils of Pimpinella Species from Turkey, Evaluated using a Recombinant Yeast Screen. Planta Med 2004; 70: 728-735.

http://www.freepik.com

18 comentários em “Óleo essencial de Erva doce: brilho aos cabelos com reposição hormonal

    1. Também pode. A preparação é na mesma proporção do shampoo. Use sempre base neutra, ok?

  1. Olá, adoro ler e ver os videos que vocês tem nos proporcionado. Descobri a aromateripia por causa dos sintomas da menopausa que estavam acabando comigo e agora estou apaixonada. Gratidão pelo compartilhamento de conhecimento. Márcia

    1. Márcia.
      Muito obrigada por dividir sua experiência. Testemunhos como o seu nos dão força para levar a aromaterapia cada vez mais longe.

  2. Olá, Cristiane!

    Essa interferência no corpo, que afeta o curso natural, que provoca mudanças nos ciclos da natureza, sempre me deixam em dúvida se seria saudável do ponto de vista holístico. Estou me referindo a manter os níveis de estrogênio no corpo quando a mãe natureza determinou que nosso corpo deveria reduzir a quantidade dele com o avanço da idade.
    Tratar os sinais, fazer algo no plano dos sintomas pra me sentir mais bonita, não me deixa em conflito, mas fazer algo para manter níveis de estrogênio que estão caindo, não por um problema de saúde, mas porque a natureza quis assim, parece que vai desarmonizar o corpo, afinal, tudo está interligado e funcionando em perfeita harmonia.
    Essa minha preocupação procede?

    1. Oi, Andreia.
      Sim, existe essa questão e é importante olharmos pra ela. Nesse ponto não temos muitas pesquisas para embasamento, pra dizer que temos uma verdade absoluta. Mas posso te dar uma opinião com base em situações que tenho presenciado. A erva doce não tem o estrogênio em sua composição, ela possui um certo componente parecido com ele que, ao chegar no cérebro, estimula o corpo a produzir certas substâncias, como o colágeno na pele, o crescimento saudável dos cabelos, e várias outras coisas que o estrogênio fazia antes.
      Mas isso é muito diferente de uma reposição hormonal, que utiliza estrogênio sintético para fingir que nada está acontecendo naquele corpo. É um produto natural, que estimula algumas funções que começaram a ficar prejudicadas durante a menopausa. Vejo mais como uma ferramenta para deixar essa transição mais gradual e leve.
      Entendo sua preocupação, mas não acho que o uso desse óleo essencial seja invasivo ou contra-natural. Porém, no mundo holístico temos muito o sentir, então a questão é mesmo de perceber os sinais sutis para ter certeza de que esse tratamento será bom de verdade para determinada pessoa.

      1. Obrigada, Cristiane! Como sempre, sua resposta foi muito esclarecedora.
        Por favor, poderia me ajudar com mais uma recomendação? Tenho feito aquele tônico que vocês ensinaram no artigo que fala sobre queda de cabelo. Eu faço ele só com os OEs de Cedro e Ylang Ylang, não coloco o Alecrim porque estou amamentando. Tenho 40 anos, então, juntando idade e amamentação, estou com muita oleosidade no couro cabeludo, queda de cabelo, ressecamento e falta de vitalidade nos fios. Como vocês disseram que o Cedro é um pouco adstringente, gostei de poder fortalecer e hidratar e ao mesmo tempo controlar a oleosidade. Estou usando há 1 mês e 1/2 e realmente a oleosidade diminuiu, mas ainda estou insatisfeita com o aspecto geral dos cabelos. Por isso, pensei em adicionar o OE de Erva-doce nessa formulação e talvez mais o OE de Gerânio. Queria sua opinião sobre a sinergia dessa mistura de Cedro, Ylang Ylang, Erva-doce e Gerânio. Está bom assim? Ou se seria o caso de fazer dois tônicos separados, um para a oleosidade do couro cabeludo e outro para cuidar dos fios. Até porque a oleosidade poderia diminuir mais, mas aumentar a adstringência implicaria em piorar os fios, certo?

        1. Oi Andreia, pode sim adocionar erva doce para promover brilho e maciez ao cabelo.
          Experimente 1 gota para 10ml de tônico. Gerânio não há necessidade, só se deseja mais maciez, mas ele pode reduzir o efeito adstringente. Testa um com gerânio e sem e veja qual é mais efetivo para seu cabelo. Ambas as opções são boas 😀

    1. Oi Giselle, ele atua na regulação hormonal e também na compulsão alimentar. Um óleo essencial que vibracionalmente nos ensina a digerir melhor as situações e que não há necessidade de se preencher com comida para “anestesiar”. Sua ação é hormonal e vibracional ;D

  3. Que receita maravilhosa !!!
    Aliás o conteúdo todo que a Daiana dispõe é sempre maravilhoso e a Aromaterapia está mudando a minha forma de consumir e de viver a vida !!!
    Gostaria de saber se posso se posso personalizar esta fórmula … Atualmente meus cabelos perderam a força e estão fragilizados e extremamente finos ! Além disso tenho uma queda acentuada e muitas falhas na fronte especialmente nas laterais no couro cabeludo (fico muito deprimida com essa perda de volume nos cabelos e com as falhas !!) Enfim, se optar por fazer o tônico em hidrolato, escolhendo o de Alecrim devo diminuir a quantidade de gotas do óleo essencial ? Ou seria melhor fazer em um hidrolato de Lavanda ou Melaleuca ? Pensei em personalizar a fórmula para mim em função da idade (43 anos) e das características da perda capilar e fazer, da seguinte forma:
    100ml de hidrolato de Alecrim ou Lavanda
    4 gotas de O.E de Alecrim,
    5 gotas de Cedro
    7 gotas de O.E de Erva Doce
    Vcs acham que seria uma formulação segura e eficiente ?
    Devo utilizar o conservante de DE BENZOATO DE SÓDIO E SORBATO DE POTASSIO caso faça mais de 100ml do tônico por vez ?
    Muito agradecida sempre e um enorme sucesso para vcs da Equipe

    1. Patricia, que bom saber que a aromaterapia está mudando a forma de consumo. Feliz em saber disso.
      Deve usar o conservante sim, 1 gota para 10ml de hidrolato.
      E lembre-se de misturar os óleos essenciais em glicerina ou álcool e então adicionar o hidrolato desejado. O hidrolato de lavanda, tea tree e alecrim darão um efeito mais adstringente, se o objetivo é brilho, não recomendo usar o hidrolato. Mas, se o objetivo é fortalecimento ai sim, ok e pode ser o de alecrim 😉

    1. Olá Josiara, por ele ser capaz de aumentar o estrogênio. E em casos de endometriose há um aumento de estrogênio. Utilizando erva doce, pode piorar e muito o quadro clínico.

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